domingo, 30 de outubro de 2011

Vestibular, nunca é tarde para tentar.

Existem coisas na vida da gente que simplesmente adiamos.
Quando somos jovens temos a impressão que a vida é eterna e sempre teremos muito tempo para tudo. Mas o relógio não para, a vida anda e o tempo passa. Quando percebemos, a vida está rápida demais e aí o jeito é correr atraz do tempo, realizar o que foi adiado.


Esse é o meu principal objetivo aos 51 anos. Sempre quiz fazer um curso universitário e fui adiando. Primeiro porque trabalhava o dia todo, mantinha a minha mãe e irmão com o meu salário e não sobrava dinheiro para pagar uma faculdade. Para tentar uma faculdade pública também teria que pagar um bom cursinho e isso também envolvia dinheiro. Depois desse período veio o casamento. Aí eu poderia pagar a faculdade, mas casada recentemente, continuava trabalhando fora e deixar o marido , chegar tarde em casa todas as noites  era uma coisa complicada.Tinha casa, trabalho e marido pra cuidar. Adiei novamente.
Então veio o primeiro filho, parei de trabalhar e veio a segunda filha.
Me formei na mais difícil e adorável profissão....ser mãe.
Os filhos viraram adultos, entraram nas suas universidades. Missão cumprida no quesito família mas lá no fundo uma chama fraquinha, quase apagadinha não deixou o sonho desaparecer. Varias vezes tive vontade de prestar um vestibular e até inscrição cheguei a fazer, mas mais uma vez a data da minha prova coincidiu com o vestibular da minha filha, e mais uma vez adiei.
Agora a vontade reacendeu com força total, tomei uma decisão...vou tentar. Chega de adiar um sonho que pra muitos pode parecer bobo, afinal fazer uma faculdade aos 51 anos? Mas é um dos meus ideais que simplesmente adiei uma vida toda e agora não mais.
Optei por fazer Educação Artística, curso que sempre gostei e agora tenho oportunidade de fazer sem grandes sacrifícios.
Então amanhã lá vou eu fazer a prova como uma adolescente de 17 anos que terminou o colegial. Com toda certeza ficarei contando cada minuto até o dia  que sairá a lista dos aprovados.
Se não for aprovada não ficarei frustrada ou chateada porque ao menos dessa vez eu não adiei e tentei.


domingo, 14 de agosto de 2011

Não basta ser pai...tem que ser homem com H.

Coincidência ou não, minha última postagem foi no dia das mães. Fazia tempos que eu não aparecia por aqui.
Sei lá...cada dia que passa o tempo parece mais escasso, mal temos tempo para os afazeres cotidianos, ou será que eu que estou ficando lenta e não estou dando conta do recado? Enfim....aqui estou eu escrevendo novamente e pra falar sobre os pais da minha vida.
Eu não posso dizer que meu pai era mal...mas também não era nenhum exemplo de pai perfeito.
Sempre fui  convicta de que não é porque uma pessoa  morre que ela vira santa.
Mas voltando ...acho que na época dele os valores machistas falavam mais alto e a figura do pai tinha o esteriótipo de ser aquele a quem a família toda devia respeito, nem que isso fosse as custas mais do mêdo do que de qualquer outra coisa.
Eu como única filha mulher das "relações" dele ,era quem mais contestava sua maneira de ser .. era a única pessoa que o  enfrentava sem levar uma bolacha.
Ao mesmo tempo que ser mulher me protegia de uma certa maneira também me prejudicava  muito com relação ao mundo que eu queria alcançar e ele me podava por eu ser do sexo feminino. Férias na casa das tias (irmãs dele) por exemplo era privilégio apenas do meu irmão. Ele nunca permitiu que eu passasse um dia na casa de alguém. Talvez porque ele  aprontasse todas com as filhas dos outros e só o fato de imaginar que alguém poderia lhe retribuir afetava demais o ego.
Quando criança eu venerei meu pai como se ele fosse o maior e o melhor homem sobre a face da terra. Ele era daqueles tipos que conhecia e sabia fazer de tudo. Tinha coragem para enfrentar qualquer coisa, um verdadeiro super homem. Era divertido, proporcionava pra gente aventuras incríveis com carros, barcos , cavalos e tudo aquilo que criança adora! Era o tio mais adorado e o pai mais invejado por todas minhas amigas. Sempre com carrão esporte na porta da escola pra marcar presença.
Depois que entrei na adolescência esse pai começou a tomar outra forma, ele era o marido infiel que fazia minha mãe sofrer, o pai rígido que não me deixava fazer mais nada a não ser ir trabalhar pra sustentar a família que era dele. Eu não tinha  privilégios e só obrigações que não eram minhas. O meu herói virou vilão. Me casei, nos afastamos e assim foi até o final dos dias dele.
Morreu cedo por negligenciar a própria saúde, deixou filhos espalhados e não reconhecidos com mulheres que só tiveram a coragem de reivindicar isso após a sua morte.
Tudo poderia ser diferente se ele não tivesse feito tudo errado. Se ele tivesse colocado em primeiro lugar os seus valores de HOMEM e não de macho.
Já chorei muito de saudades do pai da minha infância, assim como não tenho um pingo de saudades daquele pai da minha adolescência até a idade adulta.

Meu pai foi uma criatura de outra época e assim como ele muuuuitos outros fizeram o mesmo, e apesar dos tempos mudarem ,tantos outros continuam fazendo. Por outro lado  muitos homens da mesma época, optaram por suas famílias..."simples assim"! (como muitos dizem hoje)
Existem pais e PAIS. Graças a Deus o PAI dos meus filhos tem valores muito diferentes dos do meu pai. É presente, participante, carinhoso, íntegro,amigo, responsável, solidário e que soube ensinar a eles o verdadeiro valor de uma família.
Fazer um filho é fácil, duro é ser PAI e pra isso primeiro tem que ser homem com H e não com M de macho.
Muitos devem achar que de uma certa forma estou expondo meus ressentimentos ou até mesmo falando de uma pessoa que ja não está mais aqui , mas não é nada disso.
Tenho certeza que meu pai, onde quer que ele esteja está aprendendo muito para evoluir e sou grata a ele por ter me dado a vida.

Mas eu gosto de imaginar como tudo poderia ter sido tão diferente.



domingo, 8 de maio de 2011

MÃES

08 de maio de 2011...mais um dia das mães.

Para quem não tem mais a sua, um dia a mais para relembrar. Se é que pode ser possivel esquecer.
Eu pelo menos penso na minha todos os dias.
São lembranças de vida, de fatos corriqueiros do dia. Uma receita culinária, o modo de limpar um vidro embaçado, a bronca pelo pés descalços no chão frio, a implicância com o cochilo no sofá da sala, a risada gostosa quando nos pregava uma peça, o senso crítico de dizer que sua roupa está inadequada, a intervenção a favor dos mais frágeis, a proteção de avó dizendo pra  gente ser mais tolerante com as crianças, o cuidado  para agradar genros e noras, o cuidado com as plantas, o carinho com os animais, a sinceridade, a fragilidade, a força para lidar com as coisas da vida.
São tantas lembranças, são tantos momentos que queremos reviver para não esquecer o calor do seu abraço, o timbre da sua voz, o cheirinho de colo de mãe.
Ficaria aqui a noite toda escrevendo muito sobre a minha mãe e só depois de ter sido mãe que entendi o real significado da coisa.
Não vou repetir o que muitos ja disseram sobre amor materno ser incondicional, o maior de todos e tudo mais..porque tudo isso é mais do que verdadeiro.
Mães são únicas, são como o sol que estarão sempre trazendo a linda luz da manhã, aquecendo e  gerando a vida estejam onde estiverem.

Para todas as MÃES,onde quer que se encontrem, estaremos eternamente com voces...
Um lindo dia das mães!

domingo, 10 de abril de 2011

A tal da foto 3X4

Essa semana no twitter uma sobrinha postou um comentário a respeito de uma foto 3X4.
Nem preciso dizer o tipo de comentário porque acho que 99,9% das pessoas acha suas fotos em documentos simplesmente terríveis.
Então lembrei que quando fui renovar minha carteira de habilitação pela última vez fui vítima de uma fotógrafa de documentos que se considerava a especialista no assunto.
Pedi que ela tirasse as fotos e ela quis saber qual o destino delas. Eu disse que era para renovar minha CNH. A mulher devia ser daquelas que sabe da vida da cidade inteira e foi logo arrumando problemas dizendo que minha blusa era cavada demais e que o delegado de trânsito se recusaria a assinar minha renovação com aquela foto.
Gente.....é comigo né?
Primeiro...eu não estava nem de camiseta regata...era uma blusa que apenas não tinha mangas. Segundo...minha carteira é de São Paulo e é no Poupatempo da Praça da Sé que eu faço a renovação. Imaginem ...centenas de pessoas todos os dias lá, renovando a habilitação e alguém olhando a blusa de um por um para ver se a manga era cavada.
Fui obrigada a rir na cara da expert em fotografias. E não é que ela não queria tirar a minha foto de jeito nenhum. Tive que ser direta e mandar ela tirar que eu arcava com toda e qualquer responsabilidade. Acho que ela pensa que o delegado fica lá assinando as habilitações uma por uma. Que mundo ela vive? Gostaria de saber que década também.
Acabada a peleja da foto nem preciso dizer que ela ficou horrível. Primeiro por ser uma 3X4, segundo que eu estava de saco cheio daquela imbecil que não parava de falar um monte de besteira enquanto me enquadrava nas lentes.
Poderia ter tirado a foto em outro lugar né? Não....não podia...eu estava atrasadérrima para um compromisso, eram quase 6 hs da tarde e no dia seguinte era sábado e aproveitaria a parte da manhã em Sampa para colocar fim a essa pendência.
Carteira renovada...obviamente ninguém criou caso por causa da minha blusa mas ficou aquele documento que não vejo a hora de renova-lo novamente para mudar a foto.
Alguém enxerga meus braços de fora nessa foto?


Depois disso me veio a questão: porque a gente sempre sai com aquela cara nas fotos e a resposta e simples...não sorrimos.
Será que não se pode sorrir em foto 3X4? Alguém saberia me responder?
Só sei que quando tive que tirar outra para o curso de design não pensei duas vezes e sorri na foto. A moça que tirou (não era aquela idiota da habilitação) deve ter me achado com cara de maluca, mas foi a primeira foto 3X4 que tirei  e  gostei.
Melhor assim né?

Na  próxima renovação da habilitação vou tirar uma versão normal e outra sorrindo e vou saber a resposta.
Se barrarem meu sorriso, juro que vou querer saber o porque.
A vida é muito mais bonita para quem olha o mundo com um sorriso no rosto e de brinde ainda fica bem na foto.

terça-feira, 22 de março de 2011

A Síndrome do Ninho Vazio

Outro dia ao me despedir do meu filho na porta de casa, assim que o carro dele arrancou eu  bati os olhos na calçada e vi um ser pequenino ali...abandonado.
Cheguei perto e vi que era um filhote de passarinho.Até pensei que ele  estivesse morto ,por ser tão novinho e estar praticamente imóvel.

Papudo, no dia que o encontrei


Peguei ele nas mãos e vi que respirava. Minha primeira reação foi olhar as árvores  próximas da minha casa para encontrar o ninho que ele havia caido, mas nelas não tinha ninho algum. Então o jeito foi cuidar dele na tentativa de faze-lo sobreviver.
A primeira questão foi: como alimentar uma coisinha tão pequena e com o que? La fui eu pra salvação...o poderoso Google e descobri que ração de cachorro seria uma opção. Ótimo por sinal...porque ração de cachorro é o que não falta aqui em casa.
Batizei o pequeno de Papudo, porque ele estava com o papinho cheio quando o encontrei. Coloquei ração de molho na água pra ficar molinha e passei a alimenta-lo assim.
Papudo cresceu, criou penas e asas enormes, ja experimenta alguns voos estabanados mas ainda depende de mim para alimenta-lo.

alçando seus primeiros voos

As pessoas perguntam o que farei com ele e minha resposta é uma só: assim que eu achar que ele já consegue voar e se alimentar sózinho vou deixa-lo bater asas para encontrar os de sua espécie.
Outras pessoas acham que por eu te-lo criado ele não vai ser capaz de se virar sózinho. Eu  penso o contrário. Não estou criando ele fora do seu habitat. Ele é uma espécie de pássaro que não vive em mata nativa e tem muitos de sua espécie pelas redondezas. Ele vai seguir seus instintos como já demonstra nas revoadas e  bicadas que dá em coisas que lhe chamam a atenção (como nas minhas unhas pintadas por exemplo)

Assim como o Papudo nossos filhos fazem o mesmo caminho. Temos eles debaixo de nossas asas até o dia em  eles podem voar sozinhos.
É a passagem  de mais uma etapa concluida da vida. Alguns dizem que nessa época muitas mulheres são acometidas da "sindrome do ninho vazio".

Meus dois filhos ja levantaram voo..meu filho casou-se e minha filha foi estudar longe de casa, mas eu não sinto o meu ninho vazio.
Meus filhos voam mas estão sempre por perto. Acho que o ninho pra eles vai ser sempre um ponto de referencia na vida, uma espécie de porto onde sempre farão uma escala nas idas e vindas.

Quanto ao Papudo...só a natureza vai dizer se ele irá pra longe ou não , mas com certeza sempre haverá no meu quintal uma tigelinha de água e ração esperando por uma visitinha dele.

no aconchego de um ombro amigo

domingo, 16 de janeiro de 2011

Ainda somos os mesmos.


Sou uma pessoa que tem uma relação muito atípica como o passado.
Não gosto de ficar dissertando  sobre o  que passou e dizendo: aquilo sim era tempo bom. Acho que durante a vida toda temos tempos bons e ruins. Ficar querendo que aquele passado volte é perda de tempo...é contra a lei do relógio.
Sou do lema vamos em frente que atrás vem gente e quem vive de passado é museu.
Esse passado que me incomoda é aquele que as pessoas  ficam voltando séculos  dizendo...sou descendente de nobres da Europa, minha família tem sangue azul e deixou um enorme castelo por lá. Ou então...ficar relembrando coisas perdidas... imóveis, carros e herança, ou ainda ficar falando mal dos tempos atuais como se as décadas passadas fossem exemplos de perfeição  para a humanidade.
Não sou uma pessoa sem sentimentos que deixe para trás as verdadeiras e boas lembranças de fatos da vida ...essas sim, são os únicos bens que levaremos para a eternidade.
Mas porque estou falando tudo isso? Bem...ontem a noite  saímos para mais um ótimo programa em família e fomos todos (os cinco) no mesmo carro.
Isso sempre que acontece nos proporciona momentos de muitos risos e as vezes também de acaloradas discussões sobre certos assuntos, afinal...família é família.
Quando as crianças eram pequenas, toda vez que entravamos no carro, meu marido sempre criava algum tipo de brincadeira para distrai-las. Eram disputas acirradíssimas para ver quem formava palavras com as 3 letras da placa do carro da frente, ou então somar, dividir e multiplicar os números das placas, para encontrar um determinado resultado. Talvez até esse tipo de incentivo,  tenha colaborado na formação dos  dois talentos  nas áreas de exatas (Thiago) e humanas(Thaís) que temos em casa.
Ontem  quando voltávamos de Campinas, olhei para o céu e comentei...gente... olhem que lua linda! Meu marido imediatamente começou a cantar a música  Malandrinha , interpretada por Martinho da Vila, que fala sobre a lua. Pronto....foi o que faltava para começarmos uma daquelas brincadeiras....escolhia-se uma palavra que aparecesse em alguma placa de estrada e ganhava quem achasse uma música com a tal palavra.
Essa brincadeira rendeu muita...mas muita risada a ponto do Thiago e da Thaís chorarem de rir ao relembrar uma tal música da jibóia que tinha a palavra jóia sugerida em alguma placa.
Por uns 30 minutos  todos voltamos no tempo  e nosso carro parecia aquele de 15 anos passados, quando a gente saia para os passeios de final de semana.
O passado....passou, mas nada impede o presente de ser tão maravilhoso quanto ele,  porque afinal de contas... ainda somos os mesmos.

quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

Revellion Expresso

Já postei aqui como é complicado na minha casa planejar o Reveillon. Antigamente, lá na minha infância, passagem de ano se resumia a uma ceia a meia noite e apenas meu pai, minha mãe, meu avô que morava conosco e meus irmãos.
Esperava-se a meia noite, estourava-se um champagne, brindávamos e íamos dormir depois de desligar a campainha de casa,porque a criançada na rua ficava pedindo trocados de "boa entrada".
Uma tradição sei lá de onde, mas muito usada antigamente. Hoje a tradição de pedir coisas é  no dia das bruxas (travessuras ou gostosuras)
A gente só reunia a família toda no Natal. No Ano Novo cada um tomava um rumo diferente.
Como morávamos no interior, naquela época era só a gente mesmo. Eu achava isso um saco...tinha que ficar acordada até meia noite pra depois ir dormir sem papai noel e sem presentes.
Aí voltei a morar em Sampa e o Ano Novo passou a ser um pouquinho melhor apesar de eu querer mais é viajar como a maioria dos paulistanos, mas minha família era daquelas prisioneiras da casa mesmo, principalmente meu pai, que continuou com trabalho no interior. Então quem viajava no Reveillon pra passar com a gente era ele que vinha pra casa.
Quando casei achei que aí sim ia mudar , mas que nada....a família do meu marido era tão caseira quanto a minha e a única coisa que mudou foi o local da ceia, que foi para a casa dos meus sogros.
Enfim...meus pais e sogros morreram e todo ano é a mesma história...eu quero viajar e meu marido fica me enrolando. Consegui depois de muito custo mudar a ceia para um restaurante mas viajar mesmo....nada. Em cinquenta anos viajei duas vezes apenas: uma para Águas de Lindoia com a família do meu marido, debaixo de uma chuva incessante e a outra foi para Ubatuba. Essa sim,  foi a melhor passagem de ano da minha vida...10 dias de sol escaldante, praia, piscina e queima de fogos.
Nesse Reveillon eu persistentemente tentei armar uma viagem novamente, mas claro que meu marido enrolou...enrolou e não me deixou reservar nada.Então já íamos fazer a reserva no mesmo restaurante para passar a ceia quando meu filho disse que não passaria conosco. Aí eu falei...que ótimo! Meu marido não me deixou marcar nada em função de reunir a família e agora a gente estava aqui com cara de tonto.Foi aí que eu soube que minha filha também tinha um Reveillon para ir com os amigos mas que estava preocupada em nos deixar na passagem de ano. Eu rapidamente disse que ela tinha mais é que ir para a festa. Lembrei da bronca que eu tinha de ficar naquela ceia chata presa em casa enquanto meus amigos se divertiam e viajavam. Meu marido concordou também e assim ficamos agora apenas dois.
Mas quem acha que me dei por vencida e que meu Reveillon ia se resumir a nós dois, sozinhos em casa ou num restaurante qualquer, está  enganado. Eu sempre tenho um plano B. Nunca achei que meus filhos tem que viver na minha órbita.
Vários amigos já tinham nos convidado para passar o Reveillon e é com alguns desses amigos que estaremos nessa virada.
Como eu já estou acostumada a decisões de última hora, tinha feito reserva de hotel em São Paulo, e é pra lá que  iremos. Só tive que achar hospedagem pro Bidú de última hora que foi o mais difícil, mas consegui.

E é assim que vai ser mais um Reveillon expresso e de última hora na minha vida.

Feliz 2011!!!

quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

Um novo Blog....porque não?

Então gente...criei mais um blog. Algumas pessoas vão estranhar e achar que estou exagerando..imagina só....mais um blog????
Acontece que aos 50 anos eu estou querendo mais é fazer de tudo o que eu gosto. Escrever faz parte dessas coisas por isso o Cinquentinha Sim!
Este blog é para expor o que eu penso e como vejo as coisas a essa altura da  vida , mas eu também quero falar de design , de arte, trabalhos manuais.. porque cada dia descubro coisas novas e acho que tem muita coisa interessante para compartilhar. Não quero misturar as coisas senão vai virar um samba do criolo doido.
A saída foi criar o blog  Tudo Vira Luz & Arte http://tudoviraluzearte.blogspot.com/ que é também o nome da minha lojinha virtual. Lá serão divulgados além dos produtos que eu colocar na loja o passo a passo de alguns deles.
Tenho notado pelas estatísticas da lojinha que tem muita outras lojas acessando...acho que  para copiar alguns modelos. Também faço isso quando acho um trabalho legal e não me importo.....muito pelo contrário, me sinto lisonjeada. Então o blog vai ser uma ferramenta a mais para as pessoas que se interessam pelo meu trabalho.
Outro motivo também é a parte de Design de Interiores. Tenho mil ideias para aplicar aqui em casa e quem sabe na construção da minha outra casa (essa é um sonho mas tenho fé que um dia ele vire realidade) e logicamente tudo isso irá para o blog. Acho que vai ser legal .
É isso...espero voces nos dois blogs...nesse pra jogar conversa fora e no outro para ver como minha mente é fértil...rsrs... Até lá.

domingo, 12 de dezembro de 2010

Adeus Ano Velho.... Feliz Ano Novo.

E aqui estamos nós em mais um final de ano. Dias corridos...todos estressados, filas, trânsito caótico (não em Americana apesar do povo aqui achar que é) calor dos infernos e todo mundo querendo que chegue e passe logo as festas. Crianças não vêem a hora de ganhar presentes e adultos não vêem a hora de parar de gastar.
E como se gasta nessa época....gasta-se o que se tem e o que se vai receber. Culpa de quem?.... dos Reis magos é lógico! Eles que inventaram essa historia de dar presentes e o povo foi atraz, só que esqueceram que eles eram REIS.
Uma coisa que sempre quis saber é quem foi o infeliz que decidiu que a virada do ano tinha que ser exatamente uma semana depois do Natal. Como se já não bastasse uma festa...tem duas no intervalo exato de uma semana.Não estou sendo do contra...todo mundo gosta de festa inclusive eu...mas DUAS numa semana....pra quê? Só pra ferrar com a sua vida e seu orçamento.
Sem contar que todo ano é a mesma coisa...ao menos aqui em casa. Natal família reunida (acho legal) mas aí vem o ano novo e a questão....onde vamos passar a virada. Por mim viajava todos os anos, mas isso é o que eu penso e só consegui realizar esse meu desejo uma vez até hoje. Pelo meu marido reunia a família toda de novo no Reveilon. Quer dizer....juntaria todo  mundo novamente depois de uma semana. Como eu moro no interior... (apesar do povo de Americana também não achar que aqui é interior)  viria todo mundo pra cá de novo. Haja assunto hein!
Enfim...ao menos a passagem de ano a gente já combinou que passamos com a nossa família apenas (nós e os filhotes) num jantar em algum local que não seja em casa. Mas  assim que termina  o dia 25 de Dezembro, já começa  a historia de sempre: decidir onde vamos passar o Reveilon.

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Saúde é o que interessa...

Quando comecei a escrever esse blog disse que gostaria de contar um pouco como seriam as coisas a partir dos 50 anos. Pois bem...umas das coisas que decidi  foi entrar numa academia.
De um  ano pra cá adquiri a substancial marca de 10 quilos acima da média do meu peso . Não sei se pelo fator idade, ocilação hormonal ou qualquer outra coisa...só sei que esses 10 quilos se apossaram de mim e não querem me largar. Tudo bem...eu sou de beliscar...mas fui assim a vida inteira e só agora fiquei com essa gordura toda...
Nunca gostei de exercícios, achava um saco ficar andando feito um hamster numa esteira. Caminhar na rua até que gostava mas aqui onde moro certas pessoas também gostam de fazer caminhadas com suas feras de estimação (Piti Bulls e Rotweillers) sem fucinheira e com uma simples guia, então se o cão cismar... come a gente  e palita os dentes com o dono. Diante disso desisti das caminhadas e resolvi finalmente procurar uma academia.
Minha nora  indicou uma academia feminina em Santa BArbara DOeste que fica aqui do ladinho de Americana...alias do ladinho do meu bairro, porque moro bem proximo a divisa dos dois municípios.
Deixei a preguiça de lado e fui  a procura de algo não entediante e que me deixasse ao menos com mais condicionamento físico. Fiz o pacote completo da academia para ver o que mais tinha a ver comigo. Comecei fazendo Pilates com bola (um saco...muito monotono...doi pra caramba tudo e a aula não termina nunca), fiz Spinning...(esse é legal, mas dói a bunda no começo que só...por causa do selim da bike), localizada nem pensar...(é outra coisa monotona e dolorida),.. musculação (gostei ...apesar de ser parado,  tem desafios e isso serve de incentivo para a gente ver os limites do corpo) Pole Dance..(.esse eu não ousaria  fazer...seria uma atração de circo eu pendurada naquele poste) , dança...( é legal mas achei que pra emagrecer depende do tipo de música)... e o meu preferido naquela academia  o Power Jump"...(pular naqueles tranpolins elásticos é a minha praia...queima calorias para caramba e tem  muita musica... tudo o que eu gosto).
Emagreci quase 5 quilos em 4 meses, comendo normalmente mas fazendo spining e jump em dias alternados com musculação.
Por motivos caninos ja citados aqui no blog tive que parar por 2 meses a academia, tempo suficiente para que as minhas inimigas adiposas voltassem  para matar a saudades. Nesse intervalo, lá na academia,  também aconteceram coisas...a sociedade foi desfeita e duas irmãs que eram socias de uma terceira pessoa resolveram abrir a própria academia. Quando resolvi voltar soube pela internet (claro) que elas estavam inaugurando a tal academia e fui conhecer. Lá descobri que ia ter aulas de Kangoo Jumps,e desde que vi uma reportagem na Ana Maria Braga estava louca para experimentar.
O Kangoo Jumps consiste numas botas tipo patins Roller só que no lugar das rodas uma arco flexível  da impulso ao corpo como o tranpolim do Power Jump, com a diferença da gente ter liberdade de locomoção. Dá pra correr, pular, saltar, rodar, dançar etc., sem contar no gasto calorico , na drenagem linfática e na correção do modo de pisar que a maioria das pessoas só descobre  que tem depois que começa a praticar. http://www.youtube.com/watch?v=cFNjp-TEM2Y
Liliane..a professora lá da academia dando seus pulinhos.
Acho que deu pra perceber que essa modalidade tornou-se minha preferida tambem. Tô até pensando em comprar um par pra mim mais adiante.Não o faço agora porque o preço é salgado. ..R$800,00 em média. Quero ver primeiro a durabilidade , manutenção ...essas coisas.
Resumindo...pra quem pensa como eu pensava que academia é um saco....experimente. Principalmente se voce é uma cinquentinha como eu. Infelizmente com o tempo nossos tecidos musculares vão se degenerando e se não praticarmos exercicios principalmente de musculação ficaremos umas gordas entrevadas. Descubra algo que faça o seu perfil, seja ele mais calmo, como Pilates , Yoga , caminhada ou agitado como os que eu prefiro.
As endorfinas liberadas pelos exercícios melhoram muuito nosso humor, nossa disposição e nosso sono....enfim....o corpo, a mente e a familia agradecem.